sábado, 26 de junho de 2010

Matéria "O craque da camisa número...?"

A relação do jogador de futebol com o número que ele usa vai além superstições. O uruguaio Acosta, por exemplo, viveu um dos melhores momentos de sua carreira vestindo a 25, no Náutico. Chegando ao Corinthians, o jogador recebeu a 9 e não conseguiu marcar nenhum gol, até voltar a usar a 25. Sorte? O que dizer do número 13? Sinônimo de azar para muitos, o número é considerado um amuleto por Zagallo, único a estar presente em todos os títulos da Seleção Brasileira de Futebol. Coincidência?

Pela Seleção, enquanto jogador, Zagallo vestiu a camisa 7, que anos depois seria eternizada por Garrincha. Mané, como era chamado, teve grande importância para o Brasil em seus títulos mundiais, mas ficou ainda mais marcado no Botafogo, onde é considerado o maior ídolo da historia do clube. Jogando pelo alvinegro carioca, o gênio das pernas tortas deu início a uma mística que perdura até os dias de hoje, a mística da camisa 7. Além dele, Jairzinho, Mauricio, Túlio, Donizete, Jorge Henrique e outros craques tiveram o prazer de usar esta camisa. Todos com passagens marcantes pelo alvinegro carioca e com participação fundamental em títulos do clube.

Para Marcelo Ferreira, assessor do Botafogo, “a camisa 7 está para o Glorioso como a 10 está para todos os outros no mundo. Quando a diretoria monta a equipe, pensa carinhosamente em quem irá vesti-la, pois não pode ser um jogador qualquer.”

Mas o número 7 não tem importância apenas no Botafogo. O Manchester United cultua esta camisa, pois os principais craques do time a vestiram, como George Best, Eric Cantona, David Beckham e, o atual melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo. Um dos maiores ídolos do Corinthians, Marcelinho Carioca, usou a 7 em todos os títulos do clube paulista no fim da década de 90. Já no Santos, o craque Robinho vestiu a 7 até ser transferido para o Real Madri. Pelo Milan, Shevchenko fez historia com este número, que agora é usado por Alexandre Pato. O maior ídolo da historia do Real Madri, Raul, veste a número 7, enquanto Figo, jogador português, tem esta camisa cativa na Inter de Milão.

Na década de 90, em uma grande jogada de marketing, o Botafogo foi patrocinado pela Pepsi, que estampou na camisa alvi-negra o seu produto “Seven Up”, aumentando ainda mais o valor do número para a equipe. Essa não foi a única vez em que uma empresa criou uma estratégia de marketing para aplicar no futebol carioca. Também nos anos 90, Juninho Pernambucano, craque do Vasco, vestiu a camisa 31 em alusão ao possível patrocinador do time, que seria a Telemar, empresa de telefonia que tinha o 31 como seu número para ligações à distância. Já Roger, jogador do Fluminense, usou a 23 pelo mesmo motivo, sendo que o patrocinador no caso seria a Intelig.

As grandes empresas estão sempre atentas as oportunidades que surgem no mundo do futebol, não apenas para patrocinar clubes. A fornecedora de material esportivo, Nike, por exemplo, aproveitou a importância que a camisa 10 ganhou nos últimos anos e baseou uma campanha no sonho dos jovens em vesti-la, o “Joga10”. O slogan “A 10 você não veste, você conquista” representa exatamente o que este número tornou-se para o mundo do futebol. Não é pra menos. Dos últimos 18 jogadores eleitos melhores do mundo pela FIFA, 10 deles vestiam a camisa 10 em suas equipes. Isso porque esse prêmio não existia na época de Pelé e Maradona.

Até a década de 90, havia uma regra que obrigava as equipes a definir seus titulares com números de 1 a 11.Convencionalmente a camisa 7 passou ser usada pelo ponta habilidoso, geralmente um driblador nato, que atormentava a zaga adversária. Para Rafael Oliveira, comentarista esportivo, “este ponta habilidoso está em extinção”. Segundo ele, “alguns jogadores deveriam assistir vídeos com lances do Garrincha. Quem sabe assim reaprendam a arte do futebol?”, disse.

Entretanto, desde que a FIFA retirou esta regra, alguns jogadores adotaram números diferenciados, principalmente na Europa, onde os atletas passaram a ter números fixos durante toda a temporada. Kaká, por exemplo, ao chegar no Milan, não pôde escolher a camisa 10 e optou pela 22, dia do seu aniversário, e agora, ao se transferir para o Real Madrid, deverá jogar com a 16, primeira camisa que utilizou no São Paulo, clube que o revelou. Ronaldo e Ronaldinho Gaucho, também no Milan, preferiram vestir a 99 e a 80, respectivamente. Thierry Henry, craque francês que foi algoz brasileiro na Copa de 2006, usa a 14 em todos os clubes por onde passa. A camisa 12 também é “aposentada” em alguns clubes, não em homenagem ao goleiro reserva, mas ao décimo segundo jogador de todos os times, à torcida, como forma de reconhecer a importância do torcedor para o time.

Para Jorge Delou, produtor do Campeonato Italiano do Esporte Interativo, “a numeração fixa utilizada na Europa é ótima, pois facilita a vida dos comentaristas e da própria torcida, já que a identificação do atleta passa a ser feita somente pelo seu número”.

Como podemos ver, no mundo do futebol, os números tem grande valor para todas as equipes. Diante deste fato e seguindo a tradição de esportes norte-americanos, alguns clubes passaram a aposentar um número como forma de homenagear um atleta que tenha uma identificação com o time.

No Milan, da Itália, por exemplo, Maldini tem o número 4 guardado em sua homenagem. Apenas seu filho, que está treinando nas camadas de base, poderá vestir a mesma camisa. O brasileiro Aldair foi homenageado pela Roma, com a aposentadoria da camisa 6. Raul, quando abandonar o futebol, receberá a mesma glória com a 7 do Real. E o Vasco, recentemente, foi o primeiro clube brasileiro a aderir a moda aposentando a camisa 11 de Romário. A seleção Argentina aposentou a camisa 10 junto com o Maradona.

Já Pelé e Garrincha não receberam a mesma homenagem nem na Seleção, nem nos clubes em que fizeram historia no Brasil. Na opinião de Vinicius Carvalhosa, botafoguense, “a camisa 7 do Botafogo, assim como a 10 do Santos, deveriam ser aposentadas, ou pelo menos protegidas para que apenas grandes jogadores a usassem”. Segundo ele, dessa forma, figuras como o argentino Zárate, com passagem apagada pelo Fogão, não vestiriam essas camisas.

Final antecipada?

Foi um jogo digno de final. A torcida lotou o Pacaembu, deu show, na esperança de que aquilo que ela mais temia, não acontecesse. Mas aconteceu. Ao final dos 90 minutos, a vitoria por 2 a 1 no placar representava derrota nas Oitavas de Final da Libertadores. Novamente, o alvinegro voltou para casa com o amargo gosto do adiamento do sonho, sonho que cada vez que não se concretiza, parece mais distante e, certamente, mais desejado.

Porem, algo diferente ocorreu nessa eliminação. O temor que todos tinham de uma revolta da torcida foi em vão. Na contramão dessa expectativa, a torcida corintiana deu aula no quesito paixão e aplaudiu, com lagrima nos olhos, os jogadores que deram o sangue em campo. Infelizmente, no outro lado havia uma equipe, com potencial de finalista, e que com méritos abrilhantou o espetáculo, jogando de igual pra igual, mesmo contra a forca da torcida adversária.

A atuação dos técnicos de ambas as equipes não pode passar despercebida no confronto das duas maiores torcidas do Brasil.

Interino no cargo, Rogério Lourenço pegou o Flamengo numa roubada, em meio à crise política e com os principais craques do time em ma fase. Atingiu seu objetivo e agora pode ser efetivado no cargo, a exemplo do antigo treinador da equipe, Andrade.

Com pompa de melhor técnico do Brasil, o vitorioso Mano Menezes pecou. Pecou como alias vem pecando recorrentes vezes não apenas na escalação da equipe, mas especialmente nas substituições no decorrer das partidas. No Rio de Janeiro, quando o Flamengo teve um jogador expulso e sua torcida se calou, Mano foi covarde e não colocou o Corinthians para cima, pelo contrario, enfiou volantes na equipe dando espaço para o Flamengo que marcou o gol da vitoria. Não satisfeito, em casa, com o apoio da torcida, o técnico do timão, precisando de apenas um gol para se classificar, retira Elias, melhor em campo ate então, e mantém Danilo, nitidamente cansado e que vinha tendo uma apresentação sem raça, em campo. Sem duvida, grande parcela da culpa, se e que ha culpa, e de Mano Menezes. O que não ofusca o excelente trabalho que ele vem fazendo a frente do Corinthians, porem não ha mais créditos, e necessário recomeçar o trabalho e voltar a vencer logo.

Importante também ressaltar a apresentação individual de alguns atletas.

Adriano, postulante a vaga na Seleção Brasileira, esteve apagado, conseguindo ser um mero coadjuvante na dupla formada por ele e Wagner Love.

Ronaldo, muito cobrado pela atuação pífia no Rio de Janeiro, embora continue longe das apresentações do primeiro semestre do ano passado, buscou jogo, finalizou com a habilidade costumeira e voltou a marcar.

Roberto Carlos, que voltou para o Brasil sem muita expectativa, pode ser considerado um forte candidato a lateral esquerda da Seleção, visto que estamos carentes nessa posição e a grande duvida de Dunga para a convocação final.

Alessandro e Felipe, ambos voltando de lesão, fizeram sua parte. Alessandro fez um jogo mediano, o que de longe foi melhor do que a apresentação de Moacir, seu substituto, que no Rio, cometeu o pênalti que deu a vitoria ao Flamengo. Já Felipe não teve culpa no gol flamenguista e pode-se dizer que foi um dos responsáveis pelo segundo gol Corinthians, quando evitou o gol flamenguista e ligou o contra-ataque que originou o tento.

Enfim, fatores de um grande clássico do futebol brasileiro. O vencedor tende a crescer no campeonato; já o perdedor precisa se concentrar na próxima competição, caso contrario, todo o planejamento do ano fica comprometido por conta do resultado de uma partida.

Texto da colação ECO 2005/2

"As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens nem aventuras nem novas descobertas."

Assim começamos nossa colação de grau, a paixão que nos trouxe até aqui, nos proporcionou inúmeras viagens, aventuras e muitas descobertas. Hoje recordaremos um pouco dessas viagens e estaremos aptos a outras paixões, que como ventanias, definirão o nosso caminho.

“Os sonhos transformam a vida em uma grande aventura. Eles não determinam o lugar aonde você vai chegar, mas produzem as forças necessárias para arrancá-lo do lugar em que você está.”

Pessoas grandes são aquelas que lutam por seus sonhos, por seus ideais, e hoje nesta formatura cada um de nós prova a sua grandeza! Cada um de nós tem a palavra “sucesso” escrita em nossas testas.

Passamos momentos de tensão, períodos de dificuldades, horas e problemas que pareciam nunca ter fim. Mas estávamos ali, firmes em nossos propósitos, perseverantes e principalmente com muita fé que este dia iria chegar.

Valeu a pena todo o sacrifício que passamos na nossa jornada até aqui. Serviu para acumularmos experiências. Agora, uma vontade de sorrir se mistura com a vontade de chorar. O grande dia chegou e essa é a hora de comemorarmos juntos nossa conquista.

“Ninguém é digno do pódio se não usar suas derrotas para alcançá-lo. Ninguém é digno da sabedoria se não usar suas lágrimas para cultivá-la. Ninguém terá prazer no estrelato se desprezar a beleza das coisas simples no anonimato. Pois nelas se escondem os segredos da felicidade.”

Felicidade! Essa é uma palavra que não poderia faltar na colação destes comunicólogos. Seja por conta dos conhecimentos que obtivemos, por estarmos nos vendo livres da faculdade, preparados para entrar no mercado de trabalho ou, simplesmente, devido as amizades que cultivamos, estamos todos felizes.

Por falar nas amizades que construímos, “Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha, não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.”

E não foi por acaso que há 4 anos atrás, começamos nossa jornada juntos e vivemos inúmeras experiências nesse período. Hoje, deixamos a faculdade com a certeza de que estamos diferentes, pois carregamos conosco um pouco de cada um que cruzou nosso caminho; assim como todos que nos encontraram, levam um pouco de nós.

Citando as palavras do mestre Chico Xavier: “Sempre podemos mais, desde que respeitemos a fronteira chamada RESPEITO PRÓPRIO E RESPEITO AO PRÓXIMO.”.

Essa sem dúvida nenhuma é a tônica de uma turma tão heterogênea como a nossa. Discordamos, discutimos, mas invariavelmente crescemos, pois todas as relações que tivemos foram baseadas no respeito. Como dizem: “respeitar a diferença é fundamental”.

Alias, na nossa cultura fomos treinados para nos diferenciarmos dos outros, para inseri-los em modelos: esperto, burro, novo, velho, negro, branco, pobre, rico... Fazemos essas distinções, os colocamos em categorias e os tratamos dessa forma. Só que é muito comum estarmos com outra pessoa e de repente repararmos que em determinados aspectos somos realmente idênticos. Assim é esse grupo que se forma hoje, todos somos iguais nas nossas diferenças.

“Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos e as que desistem deles.”

Queremos convidar vocês pra viajarem um pouco conosco. Imaginem que a nossa vida é como uma faculdade. Não apenas por estarmos sempre aprendendo nela, vamos um pouco além nessa metáfora.

Pensem. Para entrarmos na faculdade, passamos por um intenso vestibular (pra entrarmos na vida, o processo de seleção é o mais disputado que existe). Quando passamos no vestibular, entramos na faculdade e identificamos alguns amigos e professores que achamos que vão seguir conosco até o dia da nossa saída, na nossa formatura (na nossa vida, esses são nossos pais, nossos parentes queridos que esperamos ter conosco pra sempre).

Durante o curso da nossa vida e da nossa faculdade, passamos por inúmeros incidentes, matérias que deixamos de fazer, reprovações inesperadas (na vida não é diferente, erramos e acabamos reprovados, mas isso também faz parte da nossa formatura, afinal, somos a soma de todas as nossas escolhas, sejam elas certas ou erradas).

Inúmeros motivos fazem pessoas entrarem e saírem dessa nossa faculdade. Algumas pessoas resolvem simplesmente trocar de curso e vão fazer a graduação em outro lugar (vejo esses como nossos amores e amigos que por motivos ínfimos resolvem fazer parte da vida de outra pessoa e deixar a nossa). Tem também aquelas que entram na faculdade, sentam no canto da sala e saem dela sem que sintamos sua falta (na nossa vida, são aqueles que nem mereceram nossa atenção, pessoas que chegam e saem sem serem percebidas).

Geralmente, só damos valor as matérias que cursamos no inicio da faculdade, quando chegamos aos últimos períodos (na vida também é assim, não dizem por aí que só se é criança uma vez e que quando formos velhos iremos sentir saudades da nossa infância?).

Família, amigos, amores, todos tem espaço na nossa faculdade, dentro da nossa melhor sala, a do coração. Nessa metáfora, a grande diferença é que na faculdade da vida, é triste quando as pessoas que amamos chegam ao final dela, quando elas se formam. Aliás, a formatura é a única certeza que temos nessa faculdade, o dia em que colaremos nosso grau e a deixaremos para sempre.

Hoje, esse diploma que recebemos com muita felicidade é de todos vocês que aqui estão, é de cada um que cruzou nossos caminhos durante a nossa formação, inclusive das pessoas que amamos e que infelizmente não estão aqui conosco, mas que estarão nos esperando de braços abertos no dia da nossa outra formatura, a formatura da vida.

Para terminar, esse diploma pode não ser obrigatório para exercermos nossas profissões, mas cada um de nós sabe o quanto foi árdua a batalha para chegarmos até aqui, o quanto crescemos e aprendemos no caminho, e ninguém vai tirar o valor dessa conquista. O sucesso nos espera! Parabéns a todos!

Parabéns, Paulo Barros! Parabéns, Tijuca!

Com algum atraso, mas não menos emocionado, gostaria de parabenizar à Unidos da Tijuca, campeã do Carnaval Carioca de 2010.
De volta à escola que o projetou para o mundo do samba, Paulo Barros deu mais uma prova da sua infinita criatividade com um desfile impecável. Teoricamente nada poderia tirar o título da Tijuca neste ano. Digo teoricamente pois dos últimos 6 anos, pelo menos em 3 a escola que tinha Paulo como carnavalesco chegou como forte candidata ao título, levou o Estandarte de Ouro e o improvável aconteceu.
Mas não dessa vez. A azul e amarelo trouxe para a Sapucaí um enredo com a cara do seu carnavalesco: "É segredo".
Nos anos anteriores Paulo sempre escondia algo da imprensa, com o objetivo de surpreender à todos na Marquês. Neste, absolutamente tudo tinha alguma surpresa e, assim, o título foi finalmente alcançado.
Mais uma vez, parabéns à Unidos da Tijuca, que trouxe de volta seu carnavalesco, e ao Paulo Barros, por encantar a todos com seus desfiles.
Que venha o Carnaval 2011.

Copa sem emoção? Vai ver novela!

A África do Sul não é o destino preferido dos turistas no mês de junho, mas a primeira Copa do Mundo em solo africano mudou os planos de milhões de pessoas. 32 países visitam a terra de Mandela para participar de um evento que trouxe a realidade da população africana à tona, um povo muito sofrido, mas que ainda assim precisa de pouco para sorrir.

Em meio aos conflitos evidentes no continente, o futebol surge como uma chance de mostrar para o mundo quem são os africanos e o que vimos até agora é digno de aplausos. A população tem se saído muito bem como anfitriã: recepções calorosas nos aeroportos, treinos e jogos lotados, o som das vuvuzelas... ah a vuvuzela, símbolo da alegria africana, o instrumento que se assemelha a uma corneta vem tirando o sono do mundo, ecoando em todas as partidas do evento mais importante do futebol mundial.

Como em qualquer competição, algumas equipes pintam com pose de campeã, é o caso da Espanha, que teve a melhor campanha nas eliminatórias européias e que detém o título da Eurocopa. Outras chegam procurando surpreender o mundo, situação dos Estados Unidos, que surgiu como surpresa na final da Copa das Confederações no ano passado e pretende mostrar que pode repetir na Copa do Mundo os resultados obtidos.

Nesta Copa, 25 equipes chegam com uma missão especial: entrar no hall dos campeões mundiais, que se restringe a sete seleções. Neste seleto grupo, as seleções vivem situações opostas. França, Argentina e Itália não apresentaram bom futebol nas ultimas partidas e aparecem como candidatas a decepcionar. Uruguai surge como grata surpresa após anos. Brasil, Inglaterra e Alemanha, teoricamente, carregam nas costas o peso da obrigação de manterem o título entre as superpotências do futebol mundial.

Durante o período de preparação para a competição e em boa parte dos jogos da primeira fase, surgiu o personagem principal desta edição da Copa do Mundo: a Jabulani. Desenvolvida com tecnologia de ponta e projetada para aumentar a precisão dos chutes, a bola da copa conseguiu desagradar gregos e troianos (ou seja, atacantes e goleiros), criando grande desconforto aos atletas patrocinados pela Adidas, fabricante da bola. Um dos principais deles, Kaká, em uma entrevista coletiva, chegou ao ponto dedar um beijo na mesma. Problemas a parte, a bola é a mesma para todas as equipes e não há tempo para mudanças, vence quem se adaptar melhor e mais rápido.

Os jogadores aos poucos foram calibrando a pontaria. Já os goleiros... Com trajetórias improváveis a cada chute de fora da área, a Jabulani foi colecionando vitimas ainda na primeira fase.

A fase de grupos pouco emocionou, ao menos foi o que disseram alguns comentaristas e torcedores espalhados pelo mundo. Talvez estivessem acostumados com as goleadas das grandes seleções e os jogos mornos entre as equipes pequenas, mas os tempos são outros. Com estilo de jogo que não agrada a platéia, mas que incomoda os adversários, seleções como Suíça, Japão, Eslováquia e Paraguai seguraram as favoritas, arrancando empates heróicos e, em alguns casos, vitórias históricas.

Entretanto, isso não deve ser emocionante para os que criticaram os jogos da primeira fase, já que nem mesmo a precoce eliminação das poderosas Itália e França, que ficaram em último lugar em seus grupos, injetou adrenalina nos corpos desses corneteiros (não tocadores de vuvuzela, corneteiros mesmo, no pior sentido da palavra).

Para resumir essa eliminação de França e Itália, uma curiosidade: finalistas na ultima edição da Copa, em 2006, as duas seleções sofreram para se classificar para a Copa na África. A França ficou em segundo no grupo em que Sérvia se classificou direto; na repescagem, um gol irregular na prorrogação garantiu o time de Henry. Já a Itália, apenas na penúltima rodada, garantiu a classificação arrancando um empate nos acréscimos contra a fraca Irlanda. Por essas e outras, não dá para se surpreender com o desempenho pífio das duas seleções.

Agora, a segunda fase está chegando e com ela a necessidade de vencer. É impossível ficar indiferente a uma partida de Oitavas de Final numa Copa do Mundo, mas um jogo desta fase merece destaque, pois colocará frente a frente duas das campeãs mundiais, equipes que considerávamos favoritas no inicio da competição; Inglaterra e Alemanha. Uma das duas seguirá firme e forte na busca pelo caneco, a outra voltará para casa.

Nos outros confrontos, Uruguai enfrenta a surpreendente Coréia do Sul, que conseguiu se classificar no grupo da Argentina, tirando Nigéria da disputa; Argentina enfrenta o México, grata surpresa na fase de grupos; Estados Unidos encara Gana, único africano a passar de fase; Holanda briga com a Eslováquia; e Paraguai disputa com Japão.

Os outros dois jogos serão muito importantes, pois colocarão de frente a frente países acostumados a se enfrentar: Brasil e Chile fazem um duelo sul-americano enquanto Portugal e Espanha disputam a hegemonia da península ibérica.

O que esperar desses jogos? Nunca se sabe. Nas oitavas de final da Copa do Mundo não há favoritos, principalmente depois de tantas zebras. O jeito é sentar e esperar para assistir, mas se você não está empolgado com os jogos, vai ver novela.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Amarelo desbotado...

De joelhos ao chão, um homem chora. Chora de dor, de tristeza, de arrependimento, ele chora o amarelo da camisa brasileira. Mas este amarelo está desbotado. Está quase tão vazio quanto o branco alemão, ou quase tão simplório quanto o azul italiano ou francês, ou pior ainda, quase tão desprezível quanto o azul e branco dos argentinos.

Mas alguém tem que fazer algo para mudar isso. E é nessa hora, que o homem que antes estava lá, de joelhos no chão, aos prantos, enche o peito de raiva, de vontade, de patriotismo e corre... e como corre, corre tanto que chega, e chega longe, chega lá no Japão, do outro lado do mundo, dentro da rede, mas também chega perto, aqui no Brasil, dentro da nossa casa, em cada grito de gol.

E agora: a tristeza, a dor e o arrependimento onde estão? Estão na cabeça daqueles que duvidaram do guerreiro, estão presentes no pensamento daqueles que tentaram desbotar mais o nosso amarelo; que agora brilha, tanto quanto a medalha no peito daquele homem, tanto quanto o troféu, agora na mão deste lutador, deste "Fenômeno".

Na camisa posta no peito, cinco estrelas, na bandeira posta nas costas vinte e sete. Por trás desta camisa e desta bandeira, no peito deste homem, deste brasileiro, bate um coração, um coração apertado de tanto sofrimento, onde impera um sentimento de indignação, indignação simplesmente, por seu país não ser o retrato da sua seleção.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Super-heróis de carne e osso

Um ano após sediar e ter uma ótimo resultado nos jogos Pan Americanos, o Brasil chegou à Pequim com a expectativa de superar os números obtidos em Atenas, em 2004, quando o hino nacional foi executado 6 vezes. Porém, com a definição das primeiras medalhas, fomos colocados diante de uma dura realidade.

O povo brasileiro acompanhou todos os seus ídolos caírem diante dos adversários, os atletas que vestiam verde-amarelo e eram considerados favoritos foram decepcionando. Thiago Pereira, apesar de se esforçar muito, não conseguiu chegar nem perto de Michael Phelps. Diego Hipólito, depois de encantar a todos com uma apresentação perfeita no primeiro dia, chegou à decisão e pecou. Pecou por não usar seu principal salto, o Hipólito, e por perder o equilíbrio na última passagem, deixando a medalha escapar. Robert Scheidt após trocar a classe Laser, onde era imbatível, pela classe Star, competiu ao lado de Bruno Prada e ficou com o segundo lugar. A medalha que poderia ser considerada uma derrota, ao menos veio de forma heróica, pois a dupla chegou à última regata dependendo de uma complexa combinação de resultados, que ocorreu. Jadel Gregório pareceu não se adaptar ao solo molhado de chuva e atingiu a marca de 17,15 meros, não chegando nem perto dos 17,90 metros que ele esperava conseguir no salto triplo. Rodrigo Pessoa, cavaleiro brasileiro, tinha tudo para apagar da memória a refugada de seu antigo cavalo, Baloubet du Rouet, e conquistar uma medalha, mas derrubou um obstáculo na decisão e sequer conseguiu ficar com o bronze. Ricardo e Emanuel perderam nas semifinais para os também brasileiros, Fabio Luiz e Marcio, que assumiram o favoritismo e foram derrotados pela dupla americana na decisão. Larissa e Ana Paula, que substituiu Juliana, tropeçaram em seus próprios erros e ficaram longe do pódio, assistindo as favoritas Walsh e May brilhando com facilidade. A seleção brasileira de futebol encarou a Argentina nas semifinais, no que seria uma decisão antecipada, e foi. Os hermanos encararam a Nigéria na final e levaram o ouro, enquanto a medrosa seleção de Dunga teve que se contentar com o terceiro lugar. A seleção feminina de futebol chegou com pose de campeã para a partida decisiva contra as temidas norte-americanas, mas após 90 minutos de um jogo em que a bola cismou não entrar no gol, nossas guerreiras renderam-se na prorrogação e perderam. A última surpresa negativa da comitiva brasileira ficou por conta do vôlei masculino. Após crescer na competição jogo a jogo, com apresentações memoráveis de Marcelinho e Serginho, a família Bernardinho perdeu na decisão para o time americano do inspirado Stanley, que um mês antes já havia calado o Maracanãzinho na semifinal da Liga, mostrando que existem outros Gibas no mundo.

Entre tantas decepções, alguns poucos momentos marcaram positivamente a participação brasileira na China. Cesar Cielo, nadador que despontou no Pan, competiu nos 100 metros e conquistou a medalha de bronze. Ao sair da piscina, ainda muito emocionado, anunciou que ainda iria buscar o ouro nos 50 metros. Dito e Feito. Ao mergulhar na Cubo d´água para a final da prova mais rápida das piscinas, Cielo carregava a esperança do povo, que acompanhou a cada braçada o homem que traria a primeira medalha de ouro na historia da natação brasileira.

Maurren Higa Maggi saltou distante, para calar a boca de todos que duvidaram de sua capacidade. Um centímetro foi a diferença para a segunda colocada, o suficiente para mostrar que o suposto dopping e a gravidez não afetaram a qualidade de seus saltos.

Competindo também para provar algo para os críticos, a seleção feminina de vôlei foi à única equipe que, mesmo com o favoritismo, não tremeu na decisão. Em todos os jogos, a vibração e a vontade vistas em Fabi, Mari, Paula Pequeno, Waleska, Fofão e Cia foram demonstração clara de que este título seria delas. E nada mudou isso.

Enquanto os brasileiros suavam para conquistar suas medalhas, os verdadeiros heróis mundiais davam show. Nas piscinas, um único homem conquistava oito medalhas, todas de ouro, e se tornava o maior medalhista da história. Michael Phelps deixou para trás adversários e recordes, e mostrou para o mundo que Ian Thorpe, Peter Vander Hoogeband e outros ídolos recentes da natação já fazem parte do passado. No 4x200, onde seus compatriotas seriam fundamentais, Phelps ajoelhou-se na borda da piscina e vibrou muito com a incrível chegada de Vanderkaay, que tirou uma vantagem de meio corpo nos últimos 15 metros.

O novo Drean Team mostrou para o mundo a força do basquete norte-americano, com vitórias indiscutíveis em todas as partidas. Lebron James, Kobe Briant, Carmelo Anthony e Cia deram aula de basketball a argentinos, gregos, espanhóis e chineses. No tênis, Rafael Nadal, talvez o único homem capaz de parar Federer, se mostrou superior e levou a medalha para a Espanha.

Na ginástica, as americanas Johnson e Liukin travavam uma nova disputa a cada aparelho. As duas foram responsáveis por apresentações fantásticas. A China, por sua vez, garantiu o ouro nas disputas por equipe, mostrando a força dos jovens atletas, que fizeram o estádio vibrar com seus saltos.

No salto com vara, a musa Yelena Yisimbaieva conquistou a mais óbvia medalha de ouro dos jogos e ainda agraciou o publico com a quebra de seu próprio recorde. Enquanto a brasileira, Fabiana Muhrer, procurava sua vara que, em um dos poucos erros da organização dos Jogos, foi parar longe do estádio, deixando-a longe da luta pela medalha olímpica.

Na prova mais rápida do atletismo, os 100 metros rasos, Usaim Bolt se deu ao luxo de desacelerar nos últimos metros e ainda assim quebrar o recorde mundial. O homem mais rápido do mundo deixou Tyson Gay, americano que nem se classificou para a final, e Asafa Powell, jamaicano que até 2 meses antes era o detentor do recorde, assistindo sua incrível apresentação. Não satisfeito, Bolt voltou ao Ninho do Pássaro para conquistar outra medalha de ouro, dessa vez nos 200 metros rasos, prova que o jamaicano considera sua especialidade.

Super heróis de carne e osso. Talvez essa seja a melhor definição para esses homens e mulheres que superam marcas imbatíveis no maior evento do esporte. Pena que para os “Super heróis” brasileiros, os Jogos Olímpicos sejam uma espécie de criptonita. O jeito é torcer para o Felipe Massa.

Onde os fracos não têm vez...

De quatro em quatro anos, todos param para assistir o acontecimento mais importante do mundo esportivo. Disputado desde antes de Cristo, o evento criado em Atenas é a consagração máxima do esporte, onde força, técnica, velocidade, tecnologia, raça e dedicação não são suficientes para definir o vencedor.

Em 2008, o evento foi realizado em Pequim, na capital do país mais contraditório do mundo, onde tecnologia divide espaço com o desrespeito aos Direitos Humanos; onde um povo que faz do resultado uma obrigação, enfrenta inúmeras crises; onde o governo, que organiza com perfeição de detalhes a festa, é capaz de mascarar até mesmo a voz que encanta o público.

As diferenças políticas e culturais chinesas chamaram à atenção, mas o esporte se mostrou superior. Tentaram de inúmeras formas atrapalhar o caminho da tocha; por vezes, conseguiram até diminuir o brilho de gesto tão simbólico; mas em momento algum a chama se apagou. Passando por todos os continentes, o fogo chegou ao Ninho do Pássaro e, com um toque de magia e tecnologia chinesas, iluminou a todos. Em sua magnitude, foi capaz de fazer brilhar os sorrisos de milhares de atletas, dos “imbatíveis” norte-americanos aos anfitriões chineses, passando até mesmo pelo povo tibetano, pivô de grande parte dos problemas enfrentados pelo país sede.

Preparada para encantar o mundo, a China fez da festa de abertura, um momento inesquecível. Cada minuto do evento reservava surpresas, que misturavam tecnologia, coreografia, criatividade e mistérios, que aos poucos foram revelados ao publico.

Terminada a demonstração de capacidade chinesa, foi à hora dos atletas terem seu primeiro momento de glória, invadir o estádio, representando seus países, sob olhares do mundo todo. Aqueles que ali estavam, entre gigantescas comitivas e representantes solitários, já eram vencedores. Heróis de nações que foram a Pequim para fazer história, uma história que tinha como capítulo principal a própria anfitriã, China, que invadiu o estádio com um exército vermelho, formado por atletas predestinados a vencer.

Os dias subseqüentes seriam inesquecíveis. Em todos os locais de competição, batalhas seriam travadas, na busca pela medalha de ouro, por esse elemento dourado que representa a superioridade de um homem, de uma equipe, de uma nação. Centésimos de segundo separam o primeiro do último, alguns quilos dividem a gloria da queda, cada ponto perdido pode representar uma derrota, ao passo que cada conquistado é um salto na direção do lugar mais alto do pódio. Detalhes imperceptíveis a olho nu, que por vezes confundem até as maquinas, são decisivos. Nervos à flor da pele colocam favoritos e zebras no mesmo patamar, trabalhar no limite é um risco e é desse risco que cada atleta sobrevive, é ele que faz um recordista superar sua marca e um perdedor ser, mesmo na derrota, um vencedor.

A festa de encerramento não foi tão impactante quanto à de abertura, mas a China fechou o evento com a doce sensação de missão cumprida. O medo de atentados não se concretizou, os problemas em seu território foram sanados ou, quem sabe, mascarados e no quadro de medalhas, a superioridade chinesa foi evidente. O país que tem a maior população do mundo provou que é capaz de mover esta massa na busca de um ideal e a determinação deste povo foi tanta que é difícil imaginar um resultado parecido daqui a quatro anos.

Londres será a próxima parada. Até lá, serão quatro anos de preparação, investimento e de atenção aos detalhes, que são cada vez mais decisivos. À China, fica a expectativa de repetir as excelentes apresentações, aos Estados Unidos fica a missão de correr atrás do prejuízo e ao Brasil fica a obrigação de mudar para obter resultados melhores.

As marcas atingidas, os recordes batidos, as medalhas conquistadas são a glória máxima do atleta. Talvez o ciclo quadrienal seja injusto, à medida que pune o erro de uma maneira incontornável, mas é esse o espírito. Estar no limite é a obrigação de quem quer chegar a algum lugar e acertar deve ser sempre o objetivo. Aquele que erra na hora da decisão, é fraco, e o esporte separa os fracos dos vencedores; nas Olimpíadas, os fracos não têm vez.

De outros carnavais...

Revirando pastas físicas e virtuais dos "Meus Documentos", encontrei alguns textos que fiz e resolvi publicá-los. Por isso, vou tentar criar uma espécie de "Coluna": De outros carnavais...

O primeiro tema a ser abordado será Olimpiadas. Aguardem...

O Fenômeno (mais uma vez) está de volta...

Após mais de um ano de recuperação, o homem conhecido por seu exemplo de superação está de volta; de volta ao futebol brasileiro, de volta ao futebol.

Em sua estreia pelo Corinthians, no dia 4 de março, contra o Itumbiara de Túlio, Denilson e cia, o craque deu mostras de que com a bola no pé ainda sabe o que fazer. Porém algo ficou faltando. Se Douglas, camisa 10 do Timão, tivesse tocado para Ronaldo no contra-ataque em que apenas um zagueiro do time goiano marcava os dois, teria feito a alegria de jornalistas e torcedores pelo Brasil.

Mas o futebol (assim como Deus) escreve certo por linhas tortas. O destino reservava um momento especial para o gol de Ronaldo e também para Douglas, que resolveu não tocar a bola no tão falado contra-ataque.

Domingo, 9 de março, dia de Derby entre Palmeiras e Corinthians, um dos maiores clássicos do futebol mundial. Já seria um dia especial por isso, mas se tornaria um dia histórico no decorrer da partida.

Um jogo quente, a julgar pelos 38 graus de temperatura em Presidente Prudente, mas morno, se avaliássemos o primeiro tempo disputado por Palmeiras e Corinthians. Entretanto, já nos primeiros minutos da segunda etapa, o jogo ganhou contornos de clássico. Em uma falha incrível de Felipe, Diego Souza abriu o placar para o Palmeiras, que poderia ter aumentado a vantagem não fossem as belas defesas do mesmo Felipe, se redimindo do erro.

Ronaldo, até então no banco de reservas, foi chamado por Mano Menezes para entrar no lugar de Escudero. Era o Corinthians indo para o tudo ou nada. Ronaldo deu drible na linha de fundo, chutou no travessão, mas o placar seguia inalterado. Até que aos 47 minutos do segundo (e não poderia ser diferente, para não perder em emoção) o que faltava para o Fenômeno estar realmente de volta, apareceu: o GOL.

Lembra-se do Douglas, aquele que não tocou a bola no jogo contra o Itumbiara? Cobrou escanteio com perfeiçao para R9, no segundo pau, apenas escorar de cabeça. Pronto. O Mundo está diante de mais uma redenção do homem. Mais uma vez ele driblou as lesões, desviou dos pessimistas, fugiu dos críticos e marcou mais um gol de superação.

A explosão no momento do gol levou Fenômeno ao alambrado, para vibrar junto à torcida, que agora tem certeza: "Mais um louco para este bando de loucos".

E, parafraseando o próprio craque, que me perdoem os outros atacantes, mas Ronaldo é sinônimo de gol, momento que ele domina à perfeição. Agora, segura o homem...